domingo, 2 de dezembro de 2012

NÃO GOSTO DOS MENINOS




Vídeo com depoimentos de homossexuais mais bacana que ja vi...
Detesto gente sem cultura... Que não sabe conversar... Que acha que, por estar no Brasil, tem que viver como se estivesse num puteiro....

( http://www.youtube.com/watch?v=HHA-WpPSK4s&noredirect=1 )
 

REGRAS BÁSICAS DE DOMINAÇÃO E SUBMISSÃO



NUNCA diga para sua Dona a palavra "VOCÊ" e sim a palavra SENHORA quando for se dirigir à Ela.

2° Procure saber dos fetiches de sua Dona, para que você possa corresponder às ordens e desejos Dela.

3° Obedeça atentamente às ordens dadas por Ela.

NUNCA adicione Dominadoras sem a Permissão Dela.

NUNCA negocie com outra Dominadora se já estiver sob o domínio de sua Dona, isso é extremamente errado.

6° Procure ser atencioso e amoroso com Ela, assim Ela terá mais carinho e amor por você. Porque um sub que não é atencioso e amoroso, a relação entre Domme/sub será difícil e provavelmente acabará cedo demais.

7° Diga sempre a verdade à Ela, por mais que doa... Assim Ela terá mais credibilidade em você.

8° Seja sincero e honesto nas respostas que Ela perguntar à você.

9° Se Ela te disser alguma coisa, ou perguntar, tenha em mente as respostas: "Sim Senhora" e/ou "Não Senhora".

10° Em e-mails, chats ou msn, quando for se dirigir à Ela, use sempre Sra.

11° Em despedidas, use: "beijos nos Seus pés", mesmo que não seja podólatra, é um sinal de submissão, ou beijo em suas mãos se nao for submisso dela ainda, o respeito é fundamental em qualquer circunstância.

12° Mostre o seu lado masculino e submisso à Ela.

13° Em seu perfil nas redes sociais SM, se for falar de sua Dona, use: "Minha Dona", "Minha Senhora".

14° Se já estiver encoleirado, em seu perfil a coleira virtual com as inicias Dela e seu nick dentro da chave _ {...... } .

15º Seja sempre Leal e sincero com sua Dona, isso lhe trará diversos benefícios na relação Domme/Sub

sábado, 1 de dezembro de 2012

DICAS DE TAREFAS E CASTIGOS



Estas são algumas sugestões de tarefas e castigos. Quais são as que você mais gosta e menos gosta?



Alimentação:
Comer sobras de comida.
Comer no chão.
Chuva prateada (cuspe)
Chuva dourada (urina)
Chuva marrom (fezes)

Servidão doméstica:
Limpar a casa
Limpar louça
Lavar roupa
Limpar os sapatos da mulher

Cuidados pessoais:
Dar banho
Passar creme
Fazer as unhas
Pentear o cabelo
Fazer massagens
Dar presentes
Lamber e beijar os pés da mulher

Castigos físicos:
Apanhar na bunda
Apanhar na cara
Apanhar no pênis e saco

Sexualmente:
Servir oral
Ficar casto
Ser passivo
Ser corno
Servir sexualmente

MASTURBAÇÃO PROIBIDA



A castidade masculina não é apenas sobre os homens serem "castos" ou "fiéis" para sua dona. Ela implica também na privação da masturbação que resulta no acumulo da energia que antes era desperdiçada e que passa a ser utilizada para coisas mais importantes. Em termos de castidade, a masturbação masculina não pode ser justificada fundamentada no prazer do orgasmo que ela resulta, pois esse alívio é um ato solitário, egoísta, desnecessário, que serve unica e exclusivamente para agradar e despertar a si mesmo. Todo esse esforço e a energia expulsos durante a masturbação masculina são um esperdício que não pode acontecer e que deve ser direcionado para prestar atenção e se dedicar à sua dona. Lembre-se que um homem casto dentro de um relacionamento amoroso fica focado na parceira, de um modo que inclui seu corpo, sua mente, sua alma e todo potencial dessa energia espiritual que ele passa a acumular dentro de si sem o alívio.




A declaração acima não implica no fato de que a masturbação masculina em geral seja algo errado. Sendo a masturbação moderada algo normal e saudável, que pode aliviar o stress e ser um acompanhamento maravilhoso para fantasias. No entanto, em termos de um estilo de vida com castidade masculina a masturbação é um problema grave. Que mesmo sendo feita eventualmente acaba desviando a atenção do homem. Outro problema é que depois de algum tempo a masturbação acaba sendo praticada com excessos e pode se tornar uma solução viciante para os stresses e compromissos da vida do homem. Isso torna a masturbação uma distração que acarretar na alienação do homem para os problemas da vida e para o zelo com sua dona. Isso significa que a energia usada para o auto prazer não deve se perder e é melhor utilizada em outras partes de sua vida do homem, principalmente em atividades para agradar a sua dona.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

TECNICA SEGURA, SEXO SEGURO, SSC...





BDSM é arriscado. Pode ser emocionalmente arriscado, fisicamente arriscado, ou ambos. As principais perguntas são: quanto risco você deseja correr, e que tipos de riscos que você pessoalmente está apto a aceitar ?

Isto é apenas um pouco do que há para se aprender em termos de segurança. Por mais que você aprenda, muitas vezes você fica embaraçado com o pouco conhecimento na primeira vez em que você experimenta algo. Você sabe amarrar os pulsos de alguém sem causar compressão imprópria nos nervos?

Você sabe onde é seguro bater em alguém com um flogger? Você sabia que jogo de eletricidade só é recomendado abaixo à cintura, e por que? Você sabe o que fazer se alguém desfalecer? Você sabe limpar, cuidar e fazer uma bandagem de um sangramento que começou acidentalmente quando você raspou uma verruga com suas unhas? Dominadores (as) freqüentemente praticam habilidades novas em si mesmos antes de experimentar no parceiro. Também é comum para Dominador (a) pedir para um jogador experiente que lhe mostre técnicas de primeiros socorros.

Um interessante e introdutório método de aprendizagem é descrito na página de David na sua visita em uma casa de dominação/submissão profissional. Dominadores (as) às vezes assumem muita responsabilidade com respeito às vidas emocionais dos submissos (as). Enquanto a maioria dos Dominadores (as) não quer se ocupar com terapia que podem ser mais bem aplicados por conselheiros e psicólogos qualificados, Dominadores (as) e submissos (as) são normalmente preocupados com parceiros que não estão vivendo em um vazio quando eles interagem. Na maioria das relações, baunilha e/ou BDSM, os parceiros cuidam um do outro e ajudam um ao outro se é encontrado algum trauma emocional. As cenas podem ser muito intensas, e às vezes pode tocar o submisso (a) ou o Dominador (a) em pontos emocionais. Os jogadores experientes sabem que eles podem encontrar surpresas ou recuperações duradouras em cenas extremas; e submissos (as) e Dominadores (as) precisam entender que BDSM não só acarreta riscos físicos, mas também riscos emocionais. Você não deve jogar se não entender o risco que está correndo, físico e emocional.

Sexo seguro e troca de fluídos corpóreos é outra área de preocupação e aprendizagem em BDSM, até mesmo entre parceiros monogâmicos.

Algumas atividades de BDSM diferente do sexo penetrativo também envolvem exposições fluidos corpóreos; e muitas atividades de BDSM envolvem o risco de acidentalmente derramar sangue. Precauções padrão contra doenças sexualmente transmitidas (hepatite, HIV, herpes, verrugas genitais, etc.), como preservativos e o Dominador (a) vestir luvas de látex e aprender sobre os riscos dos fluidos corpóreos como também o básico sobre primeiros socorros, é comum em BDSM. Cortes e piercings envolvem com o fluxo de sangue diretamente, assim não só os Dominadores (as) devem usar luvas, mas as áreas a serem trabalhadas devem ser desinfetadas primeiro com um antibiótico (Betadine é o mais comumente usado) e limpo com álcool. Sexo anal, fistings (vaginal e anal), e penetração com brinquedos, todos os que são comumente usados como item penetrante (pênis, vibrador, plug, punho, dedos, etc.), são cobertos em látex. Algumas pessoas usam protetores dentais para sexo oral como cunnilingus. Se você quer aprender mais sobre opções de Sexo Seguro, a Sociedade para Sexualidade Humana tem um relatório excelente, completo, com recomendações. Uma avaliação dos procedimentos de segurança recomendados para limpar feridas e brinquedos expostos a fluidos corpóreos pode ser encontrado na seção Limpar e Desinfetar.

Estar sob a influência de álcool enquanto está jogando -- até mesmo uma pequena taça de vinho -- é visto amplamente como uma prática insegura. Álcool reduz a velocidade do tempo de reação e entorpece sensibilidade para dor. A maioria dos Dominadores (as) se orgulha da capacidade que eles tem de parar ou redirecionar o lançamento de um chicote ou flogger em alguns centímetros se uma palavra de segurança foi dita no meio do golpe. Um submisso (a) que tenha bebido pode não reconhecer ou reagir com rapidez para indicar ao Dominador (a) que a dor não é uma "boa dor". Beber e jogar são vistos comumente como perigoso e uma regra comum entre os praticantes (parceiros que deixam jogar. A maioria das drogas entra em uma categoria semelhante (entretanto algumas drogas têm histórias de serem usados durante o jogo), e é bom não misturar com jogo se segurança é um das principais preocupações).

Um refrão comum em BDSM é que atividades de BDSM deveriam estar Seguras, Sadias, e Consensuais (ou SSC). Enquanto isto faz uma frase cativante, os dois primeiros conceitos são surpreendentemente escorregadios para se definir. Cruzar a rua todo dia não é 100% seguro, e você está se enganando se pretende que BDSM seja altamente seguro quando de fato, BDSM é muito mais arriscado. O conceito relevante aqui é que as metas dos parceiros podem minimizar para levar a ter nenhum risco ou que podem ser evitados facilmente. Semelhantemente, "sadio" simplesmente não é um termo que pode ser definido objetivamente.

Não importa o que você deseja fazer, alguém já fez isto antes de você e tem algo a aprender com a experiência. Há uma declaração em BDSM, chamado a Lei de Ugol : A resposta para a pergunta “Eu sou o único que faz X ?" a resposta sempre vai ser "Não". Não importa o que você fez, queira fazer, ou pensa fazer, você não está só. Por que também não aprende com a experiência dos outros ? Existem as pessoas que vão além de limites onde você sonha; e freqüentemente eles são encantados para compartilhar experiências. Recursos hoje em dia estão disponíveis em livros, por links na internet, e através de grupos educacionais/social em sua comunidade local.


Qualquer hora que você conhecer um novo parceiro, seja baunilha ou BDSM, é de bom senso fazer em um local público, como um restaurante ou centro comercial. Com o advento da Internet como um modo de marcar encontros com pessoas que não são conhecidas nem no trabalho ou através de um amigo, esta precaução ficou mais crítica.

Outra precaução famosa e recomendada para se marcar encontros com estranhos é deixar que um amigo saiba que você está conhecendo alguém novo, e combinar com seu amigo que se você não o chamar por um certo tempo, seu amigo fará tudo o que for necessário para encontrá-lo e isso inclui chamar a polícia.

Atividades de BDSM potencialmente vão além do sexo baunilha, cuidados e precauções adicionais de segurança se fazem necessárias. Um costume adicional comum em BDSM é Dominadores (as) experimentados oferecerem referências. Este costume é tão surpreendente a novatos que leva algum tempo para se acostumar. Um comportamento social usual não inclui ir a um parceiro anterior ou atual do amante de baunilha para perguntar se aquela pessoa é segura.

Mas em BDSM, é comum perguntar a um Dom por referências. De fato, se você está falando a um Dom que não ofereça ou até mesmo recusa deixar que fale com qualquer parceiro anterior ou atual, deverá soar um alarme. Pense nisto: você quer ir para um quarto de hotel com alguém que vai lhe amarrar sem ter algum tipo de referência?


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

CASTIDADE FORÇADA II


A castidade forçada é um elemento muito poderoso para o sucesso da dominação feminina.



A castidade recebe a qualificação de forçada quando é imposta por alguém à outrem. A castidade reafirma o poder que a Dominante possui sobre o dominado, daí sua importância numa relação de dominação.

Não necessariamente o regime de castidade forçada pode ser aplicado em uma relação sadomosaquista, a qualquer tipo de relacionamento a castidade pode ser aplicada e é claro que a partir desse momento, o relacionamento passa a conter elementos de dominação.

Castidade é a total ausência do orgasmo. Para que esse objetivo seja conseguido algumas proibições devem ser impostas. São elas:

- Toda e qualquer forma de masturbação deve ser proibida.
- O contato sexual deve ser proibido.

Somente dessa maneira o escravo poderá ser mantido em regime de castidade.

A castidade forçada pode ser conseguida através da força de vontade ou com instrumentos que impossibilitam ereções e dificultam o acesso ao pênis.

Cada um dos métodos possui vantagens e desvantagens. Porém, é inegável que a junção dos dois seja muito mais eficiente. 

Objetivo

O objetivo principal da castidade forçada é deixar claro quem possui o poder, quem manda.
É importante ressaltar que um escravo sujeito à castidade forçada tem uma mudança significativa  em seu comportamento. Ele se torna muito mais obediente para com sua Dominadora, uma vez que é somente ela quem pode tirá-lo daquela situação e permitir algum alívio.

Tempo

É óbvio que não é possível manter alguém em regime de castidade forçada por um longo tempo à primeira vista. É necessário que a Domme implemente um treinamento para que o escravo se habitue a tempos cada vez mais longos de castidade.

Há escravos mantidos em castidade forçada por períodos de 4 meses e só então são liberados para o orgasmo que geralmente é único e conseguido através de uma simples masturbação. É claro que após o alívio o cinto de castidade é colocado imediatamente de volta restando ao escravo uma jornada de mais 4 meses.

Um desses escravos relata que após do segundo mês de castidade a agonia é quase insuportável fazendo com que o mesmo implore à sua Rainha para que seja castrado para que o sofrimento cesse de uma vez por todas.

É preciso dizer que 4 meses de castidade é um período longo e a saúde da próstata deve ser observada.

Além do mais, os sintomas de ser mantido casto surgem aproximadamente após 7 dias do ínício do regime de castidade forçada e se intensificam progressivamente a cada dia de proibição.

Como começar

A Domme deve estabelecer o período em que o escravo deve permanecer casto.

Supondo que ela tenha estabelecido o tempo de 30 dias a cada orgasmo, a partir daí, deve-se começar um treinamento até que esse número de dias seja atingido. Por exemplo, o escravo poderia ter orgasmos dia sim e dia não; três dias não e um dia sim; quatro dias não e um dia sim; e assim sucessivamente até que ele atinja o objetivo de trinta dias. Desse ponto em diante, o escravo está apto a seguir o regime de castidade forçada de trinta dias durante o resto do tempo.

A motivação psicológica é importante, mas não necessária, para que o objetivo seja atingido. A Dominadora pode motivar o escravo mostrando a ele o quanto a castidade é importante à Ela e a ele e o quanto ela desaprova os orgasmos e ereções do escravo.

Algumas Dominadoras mais rígidas aumentam a agonia do escravo excitando-o fazendo com que a agonia e a frustração do escravo se tornem realmente desesperadoras. São dois caminhos válidos a escolher.

Sintomas

- Como dito, os sintomas devido à castidade surgem após cerca de sete dias do início do regime, os mais comuns são:

- Dificuldade para dormir
- Insônia
- Nervosismo
- Bruxismo
- Irritabilidade
- Falta de concentração
- Extremo e constante estado de excitação

É fato que um escravo casto é muito mais obediente e atencioso com sua Rainha e só isso já é uma justificativa para que um regime de castidade forçada seja instituído pela Dominadora.

 Cuidados

- Períodos muito longos de castidade pode não ser saudável, principalmente com relação à próstata do escravo, por isso a Dominadora deve estar muito atenta para esse quesito. Lembrando que há o milking,  uma técnica que permite o esvaziamento da próstata sem que o escravo tenha o orgasmo.

- A Dominadora deve estar atenta aos sintomas descritos acima, cada pessoa lidará com eles de uma forma e embora sejam até mesmo uma boa punição, a Dominadora não deve deixar que eles prejudiquem a saúde e o bem estar do seu maior patrimônio: seu escravo casto!



O que os sábios diziam 


Abaixo coloco algumas frases e pensamentos de grandes homens referindo-se ao tema: 

"A mulher deve deixar de se considerar o objeto da concupiscência do homem. O remédio está mais nas mãos dela do que nas dele." Gandhi


"O desejo sexual é uma coisa boa e nobre, não havendo nada de vergonhoso nele. Mas seu objetivo é apenas o ato de criação. Qualquer outro uso que se lhe der é um pecado contra Deus e contra a humanidade." Gandhi
"Só se pode alcançar a saúde perfeita vivendo em obediência às leis de Deus e desafiando o poder de Satã. A verdadeira felicidade é impossível sem uma verdadeira saúde, e a verdadeira saúde é impossível sem um controle rígido do sentido do gosto. Todos os outros sentidos estarão automaticamente sob controle se o gosto for controlado. E quem conquista seus sentidos conquista realmente o mundo todo, e se torna parte de Deus." Gandhi

"É no relacionamento sexual equilibrado, sem a busca constante do orgasmo passageiro, cansativo e atordoante, que as almas se refazem, tornam-se autênticas em estados rítmicos de espiritualização." [...]  Jorge Andréa dos Santos

"As forças sexuais bem dirigidas amparam as criações de ordem física, intelectual, sentimental e espiritual. As forças do sexo, desenvolvidas em todo o seu  estuário - da parte física à zona espiritual -, pelas permutas harmônicas renovam os campos do espírito e oferecem lampejos e impulsos para as grandes construções humanas." [...] Jorge Andréa dos Santos

"Os que ainda vicejam nas paixões animais, elaborando vícios dos sentidos, encontrarão respostas na patologia sexual, tendo muito a lutar e a caminhar para equilíbrio de suas organizações que, por sua vez, é liberação. Somente na conduta do bem poderá o homem participar da harmonia que busca e anseia." Jorge Andréa dos Santos

"As grandes realizações estão sedimentadas na responsabilidade do amor-equilíbrio. As mais expressivas construções na vida artística e literária têm oferecido excelsos exemplos nesse sentido." Jorge Andréa dos Santos

"Sexo e amor são duas forças quase antagônicas; o amor, em sua essência, nada tem a ver com o sexo: a manifestação sexual nos exterioriza um sentimento de posse, ao passo que o amor é doação; o sexo se traduz por conquista, o amor é renúncia... Tanto quanto as demais possibilidades do espírito, o sexo está sujeito a conseqüente sublimação. Quando se fala em sexo, não conseguimos admiti-lo, em seu exercício, a não ser como ele ainda é praticado pelos seres humanos, ou seja, muito próximo da forma com que os próprios animais o executam, em obediência ao instinto de reprodução... No ser humano, acrescenta-se o ingrediente do prazer; todavia que é o prazer, senão uma sensação e não um sentimento? Sexo é sensação, amor é sentimento... Os dois coexistem e coexistirão, até que, um dia, o amor se despoje completamente; na verdade, tudo que se refere a sexo passa; é um prazer que carece de ser renovado com freqüência, porquanto não basta a si mesmo... Só o amor é capaz de gerar para si a própria alegria! Somente o amor se basta!..." Inácio Ferreira


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

CINTO DE CASTIDADE


Passaram-se os séculos e o cinto de castidade ainda coexiste em algumas práticas de sadomasoquismo. Masculinos ou femininos, o castigo é a palavra chave, em quem recebe ou para quem impõe. Dizem que no passado tinha um significado totalmente diferente de hoje em dia. Antes, nada era consensual, o guerreiro viajava e preservava a castidade de sua amada através de um instrumento trancado a sete chaves. Nos dias de hoje, praticantes de BDSM utilizam-se desses objetos de privação para punir seus submissos com claros intuitos fetichistas. Mas se no passado representava um martírio sem fim a utilização desses cintos, hoje em dia funciona como um objeto de prazer para pessoas que tem fetiches dominantes e submissos. Neste caso a pessoa submissa é obrigada a utilizar o cinto por horas, dias, semanas, podendo ser até mesmo meses. No entanto , alguns cuidados devem ser observados por quem deseja utilizar cintos de castidade em práticas fetichistas: a higiene e o ponto de saturação. O primeiro aspecto dá conta de esterilização do instrumento antes e depois de ser utilizado, evitando bactérias ou doenças sexualmente transmissíveis quando não existe monogamia entre os praticantes.
A saturação deve ser preservada e ninguém deve suportar o uso do aparelho quando existam desconforto e dores intensas. Lembre-se que Gangrena é uma necrose isquêmica que pode aparecer devido ao uso indiscriminado destes cintos. Existem submissos que atingem um nível de satisfação intenso quando o pênis é colocado num desses suportes e trancafiado. Já nas submissas o tesão está no impedimento do coito já que o cinto cobre o orifício anal e o vaginal. A atração, o feitiço, daí a origem da palavra “fetiche”, funcionam como um imã ligando o praticante à sua fantaisa. Assim explicam-se as velas, as camas de pau, as cangas, correntes e outros instrumentos. Enfeitiçados por cintos de castidade e loucos por práticas fetichistas Dominadores e submissos se entregam ao prazer, luxuria e equipamentos para garantir cenas que esbanjam criatividade.
Assim se vive uma fantasia, um jogo entre pessoas que estejam dispostas e combinadas a participar de alguma coisa em prol de aumentar o prazer e não sucumbir à rotina do sexo sem tempero.

CASTIDADE FORÇADA I




"O cinto de castidade foi projetado especialmente para possibilitar total controle de uma mulher sobre seu homem. Quando pensava em colocar um cinto a princípio a idéia me excitava um pouco. Uma curtição de final de semana! Mas confesso que não pensei que essa história de castidade masculina fosse para valer. O grande problema é que depois que se coloca o cinto, toda mulher passa a querer que o homem fique com ele permanentemente. A minha gosta de dizer que quando estou com ele não importa o que eu faça, só terei sexo quando ela quiser. E isso para ela é um tesão enorme. Para ela o cinto é garantia de nada de desperdício de sêmen. Por mais incrível que possa parecer, esse negócio prende mesmo, não sai de jeito nenhum e só ela tem as chaves. Consequentemente, só ela tem o controle.
No início eu tentava argumentar, até brigar, mas ela sempre conseguiu me convencer a viver assim. Dizia que nossa vida sexual seria muito melhor, que queria que eu ficasse com ele só mais um pouco. Na verdade ela praticamente me chantageava exigindo que eu o usasse como prova do meu desejo! Com a abstinência a cada dia quero mais e mais transar e gozar. Atualmente percebo que ela está fazendo “corpo mole”, adiando a retirada dele. Acho que no fundo a idéia é essa! Me manter o máximo com vontade. Por isso desconfio que não irei gozar tão cedo, porque ela está curtindo muito essa situação.
Depois que comecei a usar o cinto percebo que estou na mão dela. Faço tudo o que ela manda, até os desejos mais absurdos. Sempre com esperança de conseguir que ela retire o cinto. É claro que eu protesto, exijo minha libertação, mas começo a ver que não adiantará muita coisa porque ela parece que nem me ouve pedindo para retirar o cinto de castidade.
A cada dia eu fico mais conformado com o fato de usar o cinto, sou um homem submisso e escravo de uma mulher. Ela manda e eu obedeço. Não deixo faltar nada para ela. Para mim isso está virando uma obsessão. Sempre na expectativa de quando irei retirar o cinto. Confesso que nunca tive dias tão libidinosos e frustrantes em toda minha vida, se não fossem meus dedos e língua eu estaria perdido. Pois perdi completamente o controle sobre o meu próprio corpo e estou forçado a renunciar à minha própria sexualidade. Daria qualquer coisa por uma ereção, faço qualquer coisa para poder me masturbar, transar e gozar. Sempre fui um masturbador compulsivo, mas acho que meu vício chegou ao fim.
Sei que toda mulher gosta de sexo, mas tenho certeza que a minha gosta muito mais de me dominar. Ela acha que a nossa relação está muito melhor assim, por que ela tem maior controle sobre mim. Ela diz que se eu permanecer casto, ela sabe que terá sexo na quantidade exata que deseja, onde e do jeito que imagina! Atualmente ela goza dezenas de vezes com o vibrador, meus dedos e língua e eu fico na vontade! Ela tem me dito que também sofre ao me ver agonizando, que o seu maior desejo é ver o dia que eu aceitarei minha situação e conformarei com a castidade. Deixando por conta dela toda e qualquer "preocupação" sexual.
No entanto ela costuma dizer que o cinto de castidade foi a melhor coisa do mundo para me amansar de vez. Que no início eu fiquei agitado e irritado, mas que atualmente a cada dia fico mais dócil. Acho que é verdade porque eu nunca fui tão devotado e submisso como estou agora."

‎"BDSM é uma arte erótica que não requer atos sexuais convencionais para explorar e praticar."

quinta-feira, 1 de novembro de 2012



"A dor nem sempre é o fim, as vezes poderá ser o começo, o início da descoberta de novas formas de prazer.
Permita-se a experimentar, tente ultrapassar os limites, verás que aquilo que nos parece feio em primeira vista, pode ser muito interessante quando bem vivido."

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

PONTOS DO CORPO A SEREM CONSIDERADOS NUMA SESSÃO DE SPANKING



CONSELHOS DE UM (A) DOMINADOR (A)



1. Ninguém nasce Mestre. Ser Mestre é algo que se aprende e, principalmente, se merece.

2. Mesmo que já seja Mestre, isto não quer dizer que mereça teu submisso. Nenhum Mestre merece seu submisso. Se ele se entregou a você, receba-o como um presente.

3. O submisso nos dá tudo sem nos pedir nada em troca. Mas, mesmo sem que ele nos peça nada, há uma coisa que precisamos dar: razão para confiar.

4. Se o submisso não se deixa ser amarrado, o problema não é dele. É teu.

5. Sempre podemos ser sádicos e cheios de vontades. Podemos e devemos ser firmes e exigentes. A única coisa que não devemos é desrespeitar aquele que se entregou a nós.

6. Teu submisso já existia antes de se entregar a você. Ele tem uma história, um passado e uma personalidade e não há outra pessoa no mundo igual a ele. Ele não é e não deve ser tratado como um objeto que possa ser moldado de acordo com tuas fantasias pré-definidas. Pode conquistá-lo. Pode e deve educá-lo ao teu gosto e para teu prazer. Mas tem que ser inteligente o bastante para construir isto se baseando no que ele já é. Isto tem nome, se chama “respeito”.

7. Você é quem dá as ordens e dita as regras. Quando uma ordem é dada, é para ser obedecida. Por isto, pense bem antes de decidir e mandar o que quer que seja.

8. Se teu submisso sentir prazer sendo desprezado ou tratado com indiferença, desempenhe tal papel. Mas nunca o despreze ou seja indiferente a ele na realidade.

9. Estude teu submisso com tanta atenção como ele te estuda. Ou ainda com mais.

10. Não confunda prazer com felicidade. É teu direito exigir que teu submisso te dê prazer, muitas vezes, aliás, sem que ele receba nenhum em troca. Mas temos o dever de lhes fazer feliz e vice-versa.

11. Lembre-se: nem sempre está claro para o submisso o que lhe dá prazer ou não dá. E, muitas vezes, nem para nós mesmos. Com cuidado e carinho, tudo é possível.

12. Faça com que teu submisso cresça, se desenvolva, veja prazer em te servir bem. Se não se preocupar com isto, ou ficarão estagnados ou então enfraquecerão e no final nem mesmo você conseguirá ser digno de beijar os pés dele.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

BONDAGE / IMOBILIZAÇÃO



O “B” do BDSM. Bondage na verdade conforma as práticas de escravização. Popularmente usado para referir-se a atividades de imobilização com cordas, lenços, algemas de couro ou metal, tornozeleiras, “spread bars” (barras de alargamento que servem para manter pernas e braços abertos visando à imobilização do parceiro. Todas as “cenas” de Bondage remetem ao tema básico: o cativeiro. Dentro dos grupos e comunidades de BDSM existe uma regra básica de segurança, definindo que imobilizações ou “amarrações” só são feitas do tórax para baixo. Cabeça e pescoço são áreas proibidas devido à possibilidade de asfixia. Dentro do S.S.C. há um limite de tempo para se deixar alguém imobilizado, em decorrência da possibilidade de isquemia tecidual, ou seja, da falta de irrigação sangüínea em uma área. Algumas pessoas acham extremamente sensual a situação de estarem imobilizadas, à mercê de outrem. Estar fisicamente imobilizado dentro de um contexto de consensualidade dá a possibilidade para os aficcionados de experienciar sua sexualidade livremente, o que, talvez, de outro modo, estas pessoas poderiam não ser capazes de se permitir em virtude de questões morais ou de educação. Bondage pode ser também visto como a transferência da responsabilidade para quem coordena a ação.

BAUNILHA (Vanilla)



Termo usado para indicar o sexo convencional. Pessoas que não estão envolvidas em BDSM. São daqueles que não tem ou não usam fetiches em sua relação. Seriam aquelas pessoas que se intitulariam “normais”.
O termo foi criado exatamente para se evitar a utilização de tal definição e também porque “baunilha” é o sabor mais básico de sorvetes. Também é utilizado para definir coisas: relação baunilha, atitude baunilha, pensamento baunilha, sexo baunilha, etc.

ALGEMAS



Podem ser de metal, idênticas a de utilização policial, ou de couro, estas com clips para prender e soltar facilmente.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

CONTROLE: ALIMENTAÇÃO

  
Consiste em privar, forçar ou especificar a alimentação do escravo, com diversos objetivos:

 Disciplinamento: Fazer o escravo se alimentar daquilo que a Mestra determina, nos horários e na quantidade determinada. Seja com objetivo de obediência ou mesmo de regime alimentar.

Tortura: Forçar o escravo a se alimentar somente (primordialmente) de alimentos que se desagrade.

Restrição: Restringir os alimentos de agrado da escravo;

Punição: Forçar o Jejum ou a ingestão de alimentos repulsivos;

Humilhação: Ao restringir certos alimentos, ou até mesmo a forma como o escravo se alimenta, pode-se obter bons jogos de humilhação e disciplinamento.

domingo, 14 de outubro de 2012

AJOELHAR



Ato belo e comum aos escravos no BDSM. Pode ter várias finalidades: demonstrar a submissão ou denotar adoração a Dona e expor disciplina, paciência e resignação ao manter-se aos pés dela. Impõe-se fartamente o ajoelhamento em rituais, para podolatria ou mesmo (como pensam os baunilhas ser só para isso) para o sexo oral. O ajoelhamento pode ser tambem utilizado como tortura, caso o escravo seja obrigado a se ajoelhar sobre milho ou outros objetos e superfícies incômodas ou dolorosas.

ADESTRAMENTO / DISCIPLINA



Pode ser: punição, disciplina estruturada visando treinar o submisso, componentes de jogos de castigo/recompensa. A definição de Disciplina dentro do BDSM é muito ampla.

BDSM


BD = Bondage e Disciplina
DS = Dominação e submissão
SM = Sadomasoquismo
"As vezes eu saio do meu trono pra fazer uma visitinha surpresa na cozinha...."

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

ESCRAVO FEMDOM



O uso do escravo:

O escravo serve para spanking.
Se tiver ereções ele recebera CBT e ballbusting.
Seu prazer sexual é com inversão de papéis. Ele nunca sera ativo.
O escravo permanece casto até ter autorização para gozar.
Quando gozar ele tem que beber o próprio semem.
O escravo come e bebe as sobras da dona.
(No chão/na tigela/sem talher)
Ele serve oral e para podolatria.


Observações sobre o escravo:

O escravo usa coleira.
O escravo permanece pelado ou com a roupa que a dona definir.
O escravo dorme no chão.
O escravo não toma banho quente.
O escravo permanece sempre em silêncio.

O escravo só fala quando a dona se dirigir a ele ou se for autorizado.

Frases de escravo:

Sim senhora.
Não senhora. * com ressalvas
Obrigado senhora.
Posso falar senhora?

TUDO SOBRE PALMADAS



Todo mundo sabe o que é uma palmada; muitos já levaram algumas em certo momento de suas vidas como método de disciplina. As palmadas despertam lembranças de punição corporal na infância ou adolescência e, por isso, são associadas a uma figura de autoridade. Isso, além da proximidade física com que as palmadas são dadas, faz dessa prática algo especial, porque é muito mais pessoal e íntima do que qualquer outra. Além de causar sensações únicas, uma sessão de palmadas (chamado de “spanking” em inglês) é uma das práticas mais comuns de disciplina no BDSM por ser uma das poucas que podem ser feitas sem nenhum equipamento: tudo o que você precisa é de uma mão e uma pessoa para receber as palmadas.
As palmadas podem ser dadas em uma infinidade de posições e geralmente atingem os glúteos ou a parte superior das coxas. Sessões também podem incluir o uso de outros implementos, como palmatórias, cintos, chinelos, réguas ou outros brinquedos. Algumas posições podem tornar o uso de certos brinquedos desconfortável para o dominante, ou até mesmo perigoso para o submisso.

Técnicas e segurança

Essa prática pode ser uma experiência bastante erótica, porque a sensação de queimação gerada nos glúteos se espalham por toda a área pélvica do submisso, aumentando rapidamente a excitação sexual: uma sessão de palmadas mais lenta, alternando entre tapas fortes e leves e pequenas massagens, pode ser muito excitante. Para aqueles que curtem a dor, isso funciona como um aquecimento: além de aumentar o limite de dor do submisso, as pancadas mais fortes não machucam tanto, porque as palmadas mais leves fazem com que os glúteos acumulem sangue, o que “acolchoa” os tapas mais fortes.
A dor gerada pelas palmadas pode perdurar por vários dias após o término da sessão. O que faz mais diferença não é a força dos tapas, mas a duração da sessão: durante as palmadas, os nervos dos glúteos ficam adormecidos, o que reduz muito a dor inicial. Para quem tem intenção de causar dor, como por exemplo, em punições, o ideal é dar palmadas mais leves, para não cansar o braço, e dar intervalos entre as sessões para que os nervos fiquem ativos novamente.
Há várias coisas que podem ser feitas para aumentar a tensão sexual do submisso: você pode usar jogos de palavras, contando o que vai fazer, ou privá-lo dos sentidos, por exemplo, com uma venda nos olhos, causando uma antecipação maior. Nada impede que sejam usados brinquedos, como vibradores ou plugs anais, ou outras idéias mais criativas, como brincadeiras com cubos de gelo. Beijos, modidas, massagens; tudo é permitido. Alternar o lugar que está recebendo as palmadas, como por exemplo, entre o interior das coxas e o “sweet spot” dos glúteos – aquele lugar onde as coxas e as nádegas se encontram, bem no centro -, pode ser bem estimulante. Tomando-se o devido cuidado, dá pra integrar até mesmo tapas mais leves na região genital.
Para causar mais dor com a mão, separar os dedos durante o tapa faz com que a ardência se espalhe por uma área maior e diminui a resistência do ar, aumentando a força da palmada. Outro modo é manter a mão um pouco curvada, com os dedos unidos e o pulso rígido, o que causa uma sensação similar a de uma palmatória.
O corpo do submisso responde à uma sessão de palmadas prolongada com uma “overdose” de endorfinas, que pode levá-lo ao “subspace“, um estado onde toda dor é transformada em prazer; nesse momento, como o submisso parece não se incomodar com a dor, alguns dominadores podem acabar se empolgando e achando que devem bater mais forte. É importante que o dominador saiba quando parar para previnir acidentes mais graves. Jamais atinja uma área do corpo que esteja esbranquiçada, ou você pode causar hematomas sérios. O ideal é alternar entre as áreas que serão atingidas para que os nervos não adormeçam rápido demais.

Posições adequadas

A posição selecionada é algo que deve ser discutido entre os praticantes. Um dos fatores que destaca as palmadas de outras formas de discipina é o posicionamento deliberado e, às vezes, até ritualístico dos parceiros. Tanto o dominador quanto o submisso adotam posições que facilitam e realçam as palmadas. Geralmente, as posições funcionam de modo vantajoso para o manuseador e desvantajoso para o submisso: o dominador usufrui de diversas vantagens de acordo com o posicionamento. Em pé ou sentado, o dominador é posicionado para se manter confortável durante toda a sessão de palmadas, com capacidade de extender e balançar o braço tranquilamente em um ângulo natural. Enquanto em pé, o manuseador pode não apenas balançar o braço, como também girar o corpo em torno de si mesmo; por conta dessas vantagens, as palmadas podem ser aplicadas com mais precisão e força.
A posição do submisso é planejada para expôr completamente seus glúteos, enquanto a posição relativa do manuseador deve colocá-lo em um ângulo e altura convenientes; assim, o dominador pode facilmente ver, mexer, beliscar, acariciar e bater. Além disso, como o dominador tem mais facilidade de atingir os glúteos no ângulo correto, as chances do tapa acabar em um lugar muito alto ou muito baixo é menor, reduzindo os riscos de acidentes. Todas essas vantagens fazem com que o dominador possa manipular o submisso a seu favor e detê-lo a qualquer momento.
É importante que o submisso também esteja relativamente confortável, especialmente em sessões mais longas, para que possa se concentrar nas sensações causadas em sua região traseira. Para sessões de punição, o submisso pode ser colocado em uma posição que o obriga a empinar e expor seus glúteos continuamente para a próxima palmada. A inclinação do submisso para empinar a bunda sinaliza o início de uma sessão de palmadas e reforça a antecipação.
A posição clássica para palmadas é o submisso deitado sobre o colo do dominador (OTK, do inglês “over the knee“, “sobre os joelhos”). As mãos do submisso podem tocar o chão ou a cadeira e seus quadris devem ficar sobre a coxa do lado da mão dominante do dominador. O braço do dominador deve sobre as costas inferiores do submisso, o cotovelo confortavelmente entre os ombros e a mão segurando a cintura firmemente. Isso serve para estabilizar o equilíbrio e previnir quedas, além de dar ao dominador o controle de restringir os movimentos do submisso. Essa posição é feita melhor em uma cadeira com recosto ou algum outro assento onde o dominador possa sentar confortavelmente com a coluna ereta e aguentar o peso do submisso.
Há algumas variações dessa posição, tais como o submisso inclinar sobre uma coxa do dominador enquanto tem suas pernas presas entre as pernas do seu parceiro. Esse é um modo eficaz de impedir chutes involuntários e interferências, além de aumentar a humilhação do submisso.
Uma bunda propriamente posicionada tende a ser atingida mais forte e por uma mão mais cheia no sweetspot, a região de sentar. Ser colocado no colo do dominador é uma postura infantil e degradante; ter de adotar a posição por conta própria é humilhante por si só e ressalta o fato de que o submisso não está levando qualquer tipo de punição corporal, mas especificamente palmadas. Os glúteos devem estar totalmente expostos, com as nádegas bem exibidas e separadas e a região inferior virada pra cima. O ânus, assim como o escroto ou a vulva, ficam inteiramente visíveis.
O posicionamento para as palmadas colocam toda a atenção na bunda do submisso, enfatizada pela exposição e por estar virada relativamente ao dominador. Se colocar numa posição para ser punido cooperativamente é um dos atos primários de submissão. Além disso, o submisso sente que está empinando e expondo os glúteos voluntariamente para ser punido e sabe que se encontra vulnerável e incapaz de desviar ou fugir das palmadas, mesmo se tentar: uma vez posicionado, o submisso renuncia todo o seu controle e não espera recuperá-lo até o término da sessão.
Em pé, o submisso pode contrair os glúteos, atenuando a dor do tapa e da exposição. Em uma posição apropriada, é extremamente difícil contrair os músculos e as palmadas serão aplicadas em glúteos relaxados e balançantes.
Há outras posições interessantes, como deitar o submisso de bruços em uma superfície plana com seus quadris e glúteos elevados por travesseiros; inclinar o submisso sobre uma mesa ou balcão, ou mesmo sobre o fundo de uma poltrona ou cadeira; e fazer com o que o submisso flexione sobre si mesmo, segurando suas próprias pernas, tornozelos ou joelhos – essa é a posição mais clássica para o uso de palmatórias. Não importa a posição, o dominador deve ter espaço suficiente pra tudo o que pretende manusear na sessão e acesso livre ao submisso sem precisar fazer esforço.

“Aftercare”

Após uma sessão de palmadas,  o submisso precisa de “aftercare” apropriado, assistência tanto física quanto emocional. Cada pessoa tem necessidades diferentes e é interessante discutí-las com o seu parceiro antes da sessão. O dominador precisa estar preparado para dedicar seu tempo e atenção para o bem estar do submisso, que pode ter reações inesperadas. Para algumas pessoas, abraço e carinho pode ser confortante; outras gostam de serem deixadas sozinhas por um tempo. Pra todo caso, uma sessão longa de punição corporal pode ser muito cansativa; ofereça água ao submisso e leve-o a um local confortável e aconchegante. No caso de machucados ou hematomas, ou até mesmo para aliviar a dor, muitos se sentem aliviados com massagens feitas com loções específicas.
Além disso, essas sessões tendem a ser emocionalmente desgastantes, também para o dominador, mas principalmente para o submisso, que pode se sentir vulnerável e confuso, com sentimentos de humilhação e insegurança. Isso pode ser ainda pior caso o submisso tenha alcançado o subspace, porque leva um tempo até que as endorfinas voltem ao nível normal e, nesse momento, os lugares que não doiam antes passam a doer. O submisso precisa, acima de tudo, sentir que está recebendo atenção, companhia e respeito do seu dominador enquanto processa tudo que está acontecendo com ele. Um aftercare bem feito é uma finalização maravilhosa para qualquer sessão e aumenta incrivelmente a intimidade e a confiança entre os parceiros.
Em caso de punições em relacionamentos de disciplina, o aftercare será obviamente diferente, mas ainda é importantíssimo que o submisso compreenda e seja assegurado de que foi perdoado e que ainda receberá cuidado e carinho do seu dominador.


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

AS REGRAS BÁSICAS



1 - O escravo terá uma rotina estabelecida.
Alterações nesta rotina somente com autorização da dominadora.

2 - O escravo receberá tarefas.
Ele sempre será castigado quando não conseguir cumprí-las.

3 - Na sessão ele será submetido a qualquer fetiche que sua dona desejar, desde que o fetiche esteja dentro de seus limites pré-estabelecidos.


No âmbito sexual

O escravo fará massagens em qualquer parte do corpo da dona por tempo indeterminado, também fará sexo oral toda vez que for ordenado. A dona pode ter quantos orgasmos quiser e ele não receberá nem um tipo de alívio em troca. Nem ao final. O escravo nunca terá sexo e estará sempre casto.
Em caso de orgasmo acidental não autorizado será castigado.

No comportamental

Toda e qualquer dúvida do escravo deve ser esclarecer única e exclusivamente com a dona. Informações realmente relevantes devem ser imediatamente comunicadas à dona, mesmo que acarrete em um castigo. O escravo tem que falar sempre a verdade.

As decisões da dona são sempre soberanas. Ele sempre fará as vontades dela e se comportará exatamente como ela definir, em todos os aspectos.