quarta-feira, 24 de outubro de 2012

PONTOS DO CORPO A SEREM CONSIDERADOS NUMA SESSÃO DE SPANKING



CONSELHOS DE UM (A) DOMINADOR (A)



1. Ninguém nasce Mestre. Ser Mestre é algo que se aprende e, principalmente, se merece.

2. Mesmo que já seja Mestre, isto não quer dizer que mereça teu submisso. Nenhum Mestre merece seu submisso. Se ele se entregou a você, receba-o como um presente.

3. O submisso nos dá tudo sem nos pedir nada em troca. Mas, mesmo sem que ele nos peça nada, há uma coisa que precisamos dar: razão para confiar.

4. Se o submisso não se deixa ser amarrado, o problema não é dele. É teu.

5. Sempre podemos ser sádicos e cheios de vontades. Podemos e devemos ser firmes e exigentes. A única coisa que não devemos é desrespeitar aquele que se entregou a nós.

6. Teu submisso já existia antes de se entregar a você. Ele tem uma história, um passado e uma personalidade e não há outra pessoa no mundo igual a ele. Ele não é e não deve ser tratado como um objeto que possa ser moldado de acordo com tuas fantasias pré-definidas. Pode conquistá-lo. Pode e deve educá-lo ao teu gosto e para teu prazer. Mas tem que ser inteligente o bastante para construir isto se baseando no que ele já é. Isto tem nome, se chama “respeito”.

7. Você é quem dá as ordens e dita as regras. Quando uma ordem é dada, é para ser obedecida. Por isto, pense bem antes de decidir e mandar o que quer que seja.

8. Se teu submisso sentir prazer sendo desprezado ou tratado com indiferença, desempenhe tal papel. Mas nunca o despreze ou seja indiferente a ele na realidade.

9. Estude teu submisso com tanta atenção como ele te estuda. Ou ainda com mais.

10. Não confunda prazer com felicidade. É teu direito exigir que teu submisso te dê prazer, muitas vezes, aliás, sem que ele receba nenhum em troca. Mas temos o dever de lhes fazer feliz e vice-versa.

11. Lembre-se: nem sempre está claro para o submisso o que lhe dá prazer ou não dá. E, muitas vezes, nem para nós mesmos. Com cuidado e carinho, tudo é possível.

12. Faça com que teu submisso cresça, se desenvolva, veja prazer em te servir bem. Se não se preocupar com isto, ou ficarão estagnados ou então enfraquecerão e no final nem mesmo você conseguirá ser digno de beijar os pés dele.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

BONDAGE / IMOBILIZAÇÃO



O “B” do BDSM. Bondage na verdade conforma as práticas de escravização. Popularmente usado para referir-se a atividades de imobilização com cordas, lenços, algemas de couro ou metal, tornozeleiras, “spread bars” (barras de alargamento que servem para manter pernas e braços abertos visando à imobilização do parceiro. Todas as “cenas” de Bondage remetem ao tema básico: o cativeiro. Dentro dos grupos e comunidades de BDSM existe uma regra básica de segurança, definindo que imobilizações ou “amarrações” só são feitas do tórax para baixo. Cabeça e pescoço são áreas proibidas devido à possibilidade de asfixia. Dentro do S.S.C. há um limite de tempo para se deixar alguém imobilizado, em decorrência da possibilidade de isquemia tecidual, ou seja, da falta de irrigação sangüínea em uma área. Algumas pessoas acham extremamente sensual a situação de estarem imobilizadas, à mercê de outrem. Estar fisicamente imobilizado dentro de um contexto de consensualidade dá a possibilidade para os aficcionados de experienciar sua sexualidade livremente, o que, talvez, de outro modo, estas pessoas poderiam não ser capazes de se permitir em virtude de questões morais ou de educação. Bondage pode ser também visto como a transferência da responsabilidade para quem coordena a ação.

BAUNILHA (Vanilla)



Termo usado para indicar o sexo convencional. Pessoas que não estão envolvidas em BDSM. São daqueles que não tem ou não usam fetiches em sua relação. Seriam aquelas pessoas que se intitulariam “normais”.
O termo foi criado exatamente para se evitar a utilização de tal definição e também porque “baunilha” é o sabor mais básico de sorvetes. Também é utilizado para definir coisas: relação baunilha, atitude baunilha, pensamento baunilha, sexo baunilha, etc.

ALGEMAS



Podem ser de metal, idênticas a de utilização policial, ou de couro, estas com clips para prender e soltar facilmente.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

CONTROLE: ALIMENTAÇÃO

  
Consiste em privar, forçar ou especificar a alimentação do escravo, com diversos objetivos:

 Disciplinamento: Fazer o escravo se alimentar daquilo que a Mestra determina, nos horários e na quantidade determinada. Seja com objetivo de obediência ou mesmo de regime alimentar.

Tortura: Forçar o escravo a se alimentar somente (primordialmente) de alimentos que se desagrade.

Restrição: Restringir os alimentos de agrado da escravo;

Punição: Forçar o Jejum ou a ingestão de alimentos repulsivos;

Humilhação: Ao restringir certos alimentos, ou até mesmo a forma como o escravo se alimenta, pode-se obter bons jogos de humilhação e disciplinamento.

domingo, 14 de outubro de 2012

AJOELHAR



Ato belo e comum aos escravos no BDSM. Pode ter várias finalidades: demonstrar a submissão ou denotar adoração a Dona e expor disciplina, paciência e resignação ao manter-se aos pés dela. Impõe-se fartamente o ajoelhamento em rituais, para podolatria ou mesmo (como pensam os baunilhas ser só para isso) para o sexo oral. O ajoelhamento pode ser tambem utilizado como tortura, caso o escravo seja obrigado a se ajoelhar sobre milho ou outros objetos e superfícies incômodas ou dolorosas.

ADESTRAMENTO / DISCIPLINA



Pode ser: punição, disciplina estruturada visando treinar o submisso, componentes de jogos de castigo/recompensa. A definição de Disciplina dentro do BDSM é muito ampla.

BDSM


BD = Bondage e Disciplina
DS = Dominação e submissão
SM = Sadomasoquismo
"As vezes eu saio do meu trono pra fazer uma visitinha surpresa na cozinha...."

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

ESCRAVO FEMDOM



O uso do escravo:

O escravo serve para spanking.
Se tiver ereções ele recebera CBT e ballbusting.
Seu prazer sexual é com inversão de papéis. Ele nunca sera ativo.
O escravo permanece casto até ter autorização para gozar.
Quando gozar ele tem que beber o próprio semem.
O escravo come e bebe as sobras da dona.
(No chão/na tigela/sem talher)
Ele serve oral e para podolatria.


Observações sobre o escravo:

O escravo usa coleira.
O escravo permanece pelado ou com a roupa que a dona definir.
O escravo dorme no chão.
O escravo não toma banho quente.
O escravo permanece sempre em silêncio.

O escravo só fala quando a dona se dirigir a ele ou se for autorizado.

Frases de escravo:

Sim senhora.
Não senhora. * com ressalvas
Obrigado senhora.
Posso falar senhora?

TUDO SOBRE PALMADAS



Todo mundo sabe o que é uma palmada; muitos já levaram algumas em certo momento de suas vidas como método de disciplina. As palmadas despertam lembranças de punição corporal na infância ou adolescência e, por isso, são associadas a uma figura de autoridade. Isso, além da proximidade física com que as palmadas são dadas, faz dessa prática algo especial, porque é muito mais pessoal e íntima do que qualquer outra. Além de causar sensações únicas, uma sessão de palmadas (chamado de “spanking” em inglês) é uma das práticas mais comuns de disciplina no BDSM por ser uma das poucas que podem ser feitas sem nenhum equipamento: tudo o que você precisa é de uma mão e uma pessoa para receber as palmadas.
As palmadas podem ser dadas em uma infinidade de posições e geralmente atingem os glúteos ou a parte superior das coxas. Sessões também podem incluir o uso de outros implementos, como palmatórias, cintos, chinelos, réguas ou outros brinquedos. Algumas posições podem tornar o uso de certos brinquedos desconfortável para o dominante, ou até mesmo perigoso para o submisso.

Técnicas e segurança

Essa prática pode ser uma experiência bastante erótica, porque a sensação de queimação gerada nos glúteos se espalham por toda a área pélvica do submisso, aumentando rapidamente a excitação sexual: uma sessão de palmadas mais lenta, alternando entre tapas fortes e leves e pequenas massagens, pode ser muito excitante. Para aqueles que curtem a dor, isso funciona como um aquecimento: além de aumentar o limite de dor do submisso, as pancadas mais fortes não machucam tanto, porque as palmadas mais leves fazem com que os glúteos acumulem sangue, o que “acolchoa” os tapas mais fortes.
A dor gerada pelas palmadas pode perdurar por vários dias após o término da sessão. O que faz mais diferença não é a força dos tapas, mas a duração da sessão: durante as palmadas, os nervos dos glúteos ficam adormecidos, o que reduz muito a dor inicial. Para quem tem intenção de causar dor, como por exemplo, em punições, o ideal é dar palmadas mais leves, para não cansar o braço, e dar intervalos entre as sessões para que os nervos fiquem ativos novamente.
Há várias coisas que podem ser feitas para aumentar a tensão sexual do submisso: você pode usar jogos de palavras, contando o que vai fazer, ou privá-lo dos sentidos, por exemplo, com uma venda nos olhos, causando uma antecipação maior. Nada impede que sejam usados brinquedos, como vibradores ou plugs anais, ou outras idéias mais criativas, como brincadeiras com cubos de gelo. Beijos, modidas, massagens; tudo é permitido. Alternar o lugar que está recebendo as palmadas, como por exemplo, entre o interior das coxas e o “sweet spot” dos glúteos – aquele lugar onde as coxas e as nádegas se encontram, bem no centro -, pode ser bem estimulante. Tomando-se o devido cuidado, dá pra integrar até mesmo tapas mais leves na região genital.
Para causar mais dor com a mão, separar os dedos durante o tapa faz com que a ardência se espalhe por uma área maior e diminui a resistência do ar, aumentando a força da palmada. Outro modo é manter a mão um pouco curvada, com os dedos unidos e o pulso rígido, o que causa uma sensação similar a de uma palmatória.
O corpo do submisso responde à uma sessão de palmadas prolongada com uma “overdose” de endorfinas, que pode levá-lo ao “subspace“, um estado onde toda dor é transformada em prazer; nesse momento, como o submisso parece não se incomodar com a dor, alguns dominadores podem acabar se empolgando e achando que devem bater mais forte. É importante que o dominador saiba quando parar para previnir acidentes mais graves. Jamais atinja uma área do corpo que esteja esbranquiçada, ou você pode causar hematomas sérios. O ideal é alternar entre as áreas que serão atingidas para que os nervos não adormeçam rápido demais.

Posições adequadas

A posição selecionada é algo que deve ser discutido entre os praticantes. Um dos fatores que destaca as palmadas de outras formas de discipina é o posicionamento deliberado e, às vezes, até ritualístico dos parceiros. Tanto o dominador quanto o submisso adotam posições que facilitam e realçam as palmadas. Geralmente, as posições funcionam de modo vantajoso para o manuseador e desvantajoso para o submisso: o dominador usufrui de diversas vantagens de acordo com o posicionamento. Em pé ou sentado, o dominador é posicionado para se manter confortável durante toda a sessão de palmadas, com capacidade de extender e balançar o braço tranquilamente em um ângulo natural. Enquanto em pé, o manuseador pode não apenas balançar o braço, como também girar o corpo em torno de si mesmo; por conta dessas vantagens, as palmadas podem ser aplicadas com mais precisão e força.
A posição do submisso é planejada para expôr completamente seus glúteos, enquanto a posição relativa do manuseador deve colocá-lo em um ângulo e altura convenientes; assim, o dominador pode facilmente ver, mexer, beliscar, acariciar e bater. Além disso, como o dominador tem mais facilidade de atingir os glúteos no ângulo correto, as chances do tapa acabar em um lugar muito alto ou muito baixo é menor, reduzindo os riscos de acidentes. Todas essas vantagens fazem com que o dominador possa manipular o submisso a seu favor e detê-lo a qualquer momento.
É importante que o submisso também esteja relativamente confortável, especialmente em sessões mais longas, para que possa se concentrar nas sensações causadas em sua região traseira. Para sessões de punição, o submisso pode ser colocado em uma posição que o obriga a empinar e expor seus glúteos continuamente para a próxima palmada. A inclinação do submisso para empinar a bunda sinaliza o início de uma sessão de palmadas e reforça a antecipação.
A posição clássica para palmadas é o submisso deitado sobre o colo do dominador (OTK, do inglês “over the knee“, “sobre os joelhos”). As mãos do submisso podem tocar o chão ou a cadeira e seus quadris devem ficar sobre a coxa do lado da mão dominante do dominador. O braço do dominador deve sobre as costas inferiores do submisso, o cotovelo confortavelmente entre os ombros e a mão segurando a cintura firmemente. Isso serve para estabilizar o equilíbrio e previnir quedas, além de dar ao dominador o controle de restringir os movimentos do submisso. Essa posição é feita melhor em uma cadeira com recosto ou algum outro assento onde o dominador possa sentar confortavelmente com a coluna ereta e aguentar o peso do submisso.
Há algumas variações dessa posição, tais como o submisso inclinar sobre uma coxa do dominador enquanto tem suas pernas presas entre as pernas do seu parceiro. Esse é um modo eficaz de impedir chutes involuntários e interferências, além de aumentar a humilhação do submisso.
Uma bunda propriamente posicionada tende a ser atingida mais forte e por uma mão mais cheia no sweetspot, a região de sentar. Ser colocado no colo do dominador é uma postura infantil e degradante; ter de adotar a posição por conta própria é humilhante por si só e ressalta o fato de que o submisso não está levando qualquer tipo de punição corporal, mas especificamente palmadas. Os glúteos devem estar totalmente expostos, com as nádegas bem exibidas e separadas e a região inferior virada pra cima. O ânus, assim como o escroto ou a vulva, ficam inteiramente visíveis.
O posicionamento para as palmadas colocam toda a atenção na bunda do submisso, enfatizada pela exposição e por estar virada relativamente ao dominador. Se colocar numa posição para ser punido cooperativamente é um dos atos primários de submissão. Além disso, o submisso sente que está empinando e expondo os glúteos voluntariamente para ser punido e sabe que se encontra vulnerável e incapaz de desviar ou fugir das palmadas, mesmo se tentar: uma vez posicionado, o submisso renuncia todo o seu controle e não espera recuperá-lo até o término da sessão.
Em pé, o submisso pode contrair os glúteos, atenuando a dor do tapa e da exposição. Em uma posição apropriada, é extremamente difícil contrair os músculos e as palmadas serão aplicadas em glúteos relaxados e balançantes.
Há outras posições interessantes, como deitar o submisso de bruços em uma superfície plana com seus quadris e glúteos elevados por travesseiros; inclinar o submisso sobre uma mesa ou balcão, ou mesmo sobre o fundo de uma poltrona ou cadeira; e fazer com o que o submisso flexione sobre si mesmo, segurando suas próprias pernas, tornozelos ou joelhos – essa é a posição mais clássica para o uso de palmatórias. Não importa a posição, o dominador deve ter espaço suficiente pra tudo o que pretende manusear na sessão e acesso livre ao submisso sem precisar fazer esforço.

“Aftercare”

Após uma sessão de palmadas,  o submisso precisa de “aftercare” apropriado, assistência tanto física quanto emocional. Cada pessoa tem necessidades diferentes e é interessante discutí-las com o seu parceiro antes da sessão. O dominador precisa estar preparado para dedicar seu tempo e atenção para o bem estar do submisso, que pode ter reações inesperadas. Para algumas pessoas, abraço e carinho pode ser confortante; outras gostam de serem deixadas sozinhas por um tempo. Pra todo caso, uma sessão longa de punição corporal pode ser muito cansativa; ofereça água ao submisso e leve-o a um local confortável e aconchegante. No caso de machucados ou hematomas, ou até mesmo para aliviar a dor, muitos se sentem aliviados com massagens feitas com loções específicas.
Além disso, essas sessões tendem a ser emocionalmente desgastantes, também para o dominador, mas principalmente para o submisso, que pode se sentir vulnerável e confuso, com sentimentos de humilhação e insegurança. Isso pode ser ainda pior caso o submisso tenha alcançado o subspace, porque leva um tempo até que as endorfinas voltem ao nível normal e, nesse momento, os lugares que não doiam antes passam a doer. O submisso precisa, acima de tudo, sentir que está recebendo atenção, companhia e respeito do seu dominador enquanto processa tudo que está acontecendo com ele. Um aftercare bem feito é uma finalização maravilhosa para qualquer sessão e aumenta incrivelmente a intimidade e a confiança entre os parceiros.
Em caso de punições em relacionamentos de disciplina, o aftercare será obviamente diferente, mas ainda é importantíssimo que o submisso compreenda e seja assegurado de que foi perdoado e que ainda receberá cuidado e carinho do seu dominador.