quinta-feira, 29 de novembro de 2012

TECNICA SEGURA, SEXO SEGURO, SSC...





BDSM é arriscado. Pode ser emocionalmente arriscado, fisicamente arriscado, ou ambos. As principais perguntas são: quanto risco você deseja correr, e que tipos de riscos que você pessoalmente está apto a aceitar ?

Isto é apenas um pouco do que há para se aprender em termos de segurança. Por mais que você aprenda, muitas vezes você fica embaraçado com o pouco conhecimento na primeira vez em que você experimenta algo. Você sabe amarrar os pulsos de alguém sem causar compressão imprópria nos nervos?

Você sabe onde é seguro bater em alguém com um flogger? Você sabia que jogo de eletricidade só é recomendado abaixo à cintura, e por que? Você sabe o que fazer se alguém desfalecer? Você sabe limpar, cuidar e fazer uma bandagem de um sangramento que começou acidentalmente quando você raspou uma verruga com suas unhas? Dominadores (as) freqüentemente praticam habilidades novas em si mesmos antes de experimentar no parceiro. Também é comum para Dominador (a) pedir para um jogador experiente que lhe mostre técnicas de primeiros socorros.

Um interessante e introdutório método de aprendizagem é descrito na página de David na sua visita em uma casa de dominação/submissão profissional. Dominadores (as) às vezes assumem muita responsabilidade com respeito às vidas emocionais dos submissos (as). Enquanto a maioria dos Dominadores (as) não quer se ocupar com terapia que podem ser mais bem aplicados por conselheiros e psicólogos qualificados, Dominadores (as) e submissos (as) são normalmente preocupados com parceiros que não estão vivendo em um vazio quando eles interagem. Na maioria das relações, baunilha e/ou BDSM, os parceiros cuidam um do outro e ajudam um ao outro se é encontrado algum trauma emocional. As cenas podem ser muito intensas, e às vezes pode tocar o submisso (a) ou o Dominador (a) em pontos emocionais. Os jogadores experientes sabem que eles podem encontrar surpresas ou recuperações duradouras em cenas extremas; e submissos (as) e Dominadores (as) precisam entender que BDSM não só acarreta riscos físicos, mas também riscos emocionais. Você não deve jogar se não entender o risco que está correndo, físico e emocional.

Sexo seguro e troca de fluídos corpóreos é outra área de preocupação e aprendizagem em BDSM, até mesmo entre parceiros monogâmicos.

Algumas atividades de BDSM diferente do sexo penetrativo também envolvem exposições fluidos corpóreos; e muitas atividades de BDSM envolvem o risco de acidentalmente derramar sangue. Precauções padrão contra doenças sexualmente transmitidas (hepatite, HIV, herpes, verrugas genitais, etc.), como preservativos e o Dominador (a) vestir luvas de látex e aprender sobre os riscos dos fluidos corpóreos como também o básico sobre primeiros socorros, é comum em BDSM. Cortes e piercings envolvem com o fluxo de sangue diretamente, assim não só os Dominadores (as) devem usar luvas, mas as áreas a serem trabalhadas devem ser desinfetadas primeiro com um antibiótico (Betadine é o mais comumente usado) e limpo com álcool. Sexo anal, fistings (vaginal e anal), e penetração com brinquedos, todos os que são comumente usados como item penetrante (pênis, vibrador, plug, punho, dedos, etc.), são cobertos em látex. Algumas pessoas usam protetores dentais para sexo oral como cunnilingus. Se você quer aprender mais sobre opções de Sexo Seguro, a Sociedade para Sexualidade Humana tem um relatório excelente, completo, com recomendações. Uma avaliação dos procedimentos de segurança recomendados para limpar feridas e brinquedos expostos a fluidos corpóreos pode ser encontrado na seção Limpar e Desinfetar.

Estar sob a influência de álcool enquanto está jogando -- até mesmo uma pequena taça de vinho -- é visto amplamente como uma prática insegura. Álcool reduz a velocidade do tempo de reação e entorpece sensibilidade para dor. A maioria dos Dominadores (as) se orgulha da capacidade que eles tem de parar ou redirecionar o lançamento de um chicote ou flogger em alguns centímetros se uma palavra de segurança foi dita no meio do golpe. Um submisso (a) que tenha bebido pode não reconhecer ou reagir com rapidez para indicar ao Dominador (a) que a dor não é uma "boa dor". Beber e jogar são vistos comumente como perigoso e uma regra comum entre os praticantes (parceiros que deixam jogar. A maioria das drogas entra em uma categoria semelhante (entretanto algumas drogas têm histórias de serem usados durante o jogo), e é bom não misturar com jogo se segurança é um das principais preocupações).

Um refrão comum em BDSM é que atividades de BDSM deveriam estar Seguras, Sadias, e Consensuais (ou SSC). Enquanto isto faz uma frase cativante, os dois primeiros conceitos são surpreendentemente escorregadios para se definir. Cruzar a rua todo dia não é 100% seguro, e você está se enganando se pretende que BDSM seja altamente seguro quando de fato, BDSM é muito mais arriscado. O conceito relevante aqui é que as metas dos parceiros podem minimizar para levar a ter nenhum risco ou que podem ser evitados facilmente. Semelhantemente, "sadio" simplesmente não é um termo que pode ser definido objetivamente.

Não importa o que você deseja fazer, alguém já fez isto antes de você e tem algo a aprender com a experiência. Há uma declaração em BDSM, chamado a Lei de Ugol : A resposta para a pergunta “Eu sou o único que faz X ?" a resposta sempre vai ser "Não". Não importa o que você fez, queira fazer, ou pensa fazer, você não está só. Por que também não aprende com a experiência dos outros ? Existem as pessoas que vão além de limites onde você sonha; e freqüentemente eles são encantados para compartilhar experiências. Recursos hoje em dia estão disponíveis em livros, por links na internet, e através de grupos educacionais/social em sua comunidade local.


Qualquer hora que você conhecer um novo parceiro, seja baunilha ou BDSM, é de bom senso fazer em um local público, como um restaurante ou centro comercial. Com o advento da Internet como um modo de marcar encontros com pessoas que não são conhecidas nem no trabalho ou através de um amigo, esta precaução ficou mais crítica.

Outra precaução famosa e recomendada para se marcar encontros com estranhos é deixar que um amigo saiba que você está conhecendo alguém novo, e combinar com seu amigo que se você não o chamar por um certo tempo, seu amigo fará tudo o que for necessário para encontrá-lo e isso inclui chamar a polícia.

Atividades de BDSM potencialmente vão além do sexo baunilha, cuidados e precauções adicionais de segurança se fazem necessárias. Um costume adicional comum em BDSM é Dominadores (as) experimentados oferecerem referências. Este costume é tão surpreendente a novatos que leva algum tempo para se acostumar. Um comportamento social usual não inclui ir a um parceiro anterior ou atual do amante de baunilha para perguntar se aquela pessoa é segura.

Mas em BDSM, é comum perguntar a um Dom por referências. De fato, se você está falando a um Dom que não ofereça ou até mesmo recusa deixar que fale com qualquer parceiro anterior ou atual, deverá soar um alarme. Pense nisto: você quer ir para um quarto de hotel com alguém que vai lhe amarrar sem ter algum tipo de referência?


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

CASTIDADE FORÇADA II


A castidade forçada é um elemento muito poderoso para o sucesso da dominação feminina.



A castidade recebe a qualificação de forçada quando é imposta por alguém à outrem. A castidade reafirma o poder que a Dominante possui sobre o dominado, daí sua importância numa relação de dominação.

Não necessariamente o regime de castidade forçada pode ser aplicado em uma relação sadomosaquista, a qualquer tipo de relacionamento a castidade pode ser aplicada e é claro que a partir desse momento, o relacionamento passa a conter elementos de dominação.

Castidade é a total ausência do orgasmo. Para que esse objetivo seja conseguido algumas proibições devem ser impostas. São elas:

- Toda e qualquer forma de masturbação deve ser proibida.
- O contato sexual deve ser proibido.

Somente dessa maneira o escravo poderá ser mantido em regime de castidade.

A castidade forçada pode ser conseguida através da força de vontade ou com instrumentos que impossibilitam ereções e dificultam o acesso ao pênis.

Cada um dos métodos possui vantagens e desvantagens. Porém, é inegável que a junção dos dois seja muito mais eficiente. 

Objetivo

O objetivo principal da castidade forçada é deixar claro quem possui o poder, quem manda.
É importante ressaltar que um escravo sujeito à castidade forçada tem uma mudança significativa  em seu comportamento. Ele se torna muito mais obediente para com sua Dominadora, uma vez que é somente ela quem pode tirá-lo daquela situação e permitir algum alívio.

Tempo

É óbvio que não é possível manter alguém em regime de castidade forçada por um longo tempo à primeira vista. É necessário que a Domme implemente um treinamento para que o escravo se habitue a tempos cada vez mais longos de castidade.

Há escravos mantidos em castidade forçada por períodos de 4 meses e só então são liberados para o orgasmo que geralmente é único e conseguido através de uma simples masturbação. É claro que após o alívio o cinto de castidade é colocado imediatamente de volta restando ao escravo uma jornada de mais 4 meses.

Um desses escravos relata que após do segundo mês de castidade a agonia é quase insuportável fazendo com que o mesmo implore à sua Rainha para que seja castrado para que o sofrimento cesse de uma vez por todas.

É preciso dizer que 4 meses de castidade é um período longo e a saúde da próstata deve ser observada.

Além do mais, os sintomas de ser mantido casto surgem aproximadamente após 7 dias do ínício do regime de castidade forçada e se intensificam progressivamente a cada dia de proibição.

Como começar

A Domme deve estabelecer o período em que o escravo deve permanecer casto.

Supondo que ela tenha estabelecido o tempo de 30 dias a cada orgasmo, a partir daí, deve-se começar um treinamento até que esse número de dias seja atingido. Por exemplo, o escravo poderia ter orgasmos dia sim e dia não; três dias não e um dia sim; quatro dias não e um dia sim; e assim sucessivamente até que ele atinja o objetivo de trinta dias. Desse ponto em diante, o escravo está apto a seguir o regime de castidade forçada de trinta dias durante o resto do tempo.

A motivação psicológica é importante, mas não necessária, para que o objetivo seja atingido. A Dominadora pode motivar o escravo mostrando a ele o quanto a castidade é importante à Ela e a ele e o quanto ela desaprova os orgasmos e ereções do escravo.

Algumas Dominadoras mais rígidas aumentam a agonia do escravo excitando-o fazendo com que a agonia e a frustração do escravo se tornem realmente desesperadoras. São dois caminhos válidos a escolher.

Sintomas

- Como dito, os sintomas devido à castidade surgem após cerca de sete dias do início do regime, os mais comuns são:

- Dificuldade para dormir
- Insônia
- Nervosismo
- Bruxismo
- Irritabilidade
- Falta de concentração
- Extremo e constante estado de excitação

É fato que um escravo casto é muito mais obediente e atencioso com sua Rainha e só isso já é uma justificativa para que um regime de castidade forçada seja instituído pela Dominadora.

 Cuidados

- Períodos muito longos de castidade pode não ser saudável, principalmente com relação à próstata do escravo, por isso a Dominadora deve estar muito atenta para esse quesito. Lembrando que há o milking,  uma técnica que permite o esvaziamento da próstata sem que o escravo tenha o orgasmo.

- A Dominadora deve estar atenta aos sintomas descritos acima, cada pessoa lidará com eles de uma forma e embora sejam até mesmo uma boa punição, a Dominadora não deve deixar que eles prejudiquem a saúde e o bem estar do seu maior patrimônio: seu escravo casto!



O que os sábios diziam 


Abaixo coloco algumas frases e pensamentos de grandes homens referindo-se ao tema: 

"A mulher deve deixar de se considerar o objeto da concupiscência do homem. O remédio está mais nas mãos dela do que nas dele." Gandhi


"O desejo sexual é uma coisa boa e nobre, não havendo nada de vergonhoso nele. Mas seu objetivo é apenas o ato de criação. Qualquer outro uso que se lhe der é um pecado contra Deus e contra a humanidade." Gandhi
"Só se pode alcançar a saúde perfeita vivendo em obediência às leis de Deus e desafiando o poder de Satã. A verdadeira felicidade é impossível sem uma verdadeira saúde, e a verdadeira saúde é impossível sem um controle rígido do sentido do gosto. Todos os outros sentidos estarão automaticamente sob controle se o gosto for controlado. E quem conquista seus sentidos conquista realmente o mundo todo, e se torna parte de Deus." Gandhi

"É no relacionamento sexual equilibrado, sem a busca constante do orgasmo passageiro, cansativo e atordoante, que as almas se refazem, tornam-se autênticas em estados rítmicos de espiritualização." [...]  Jorge Andréa dos Santos

"As forças sexuais bem dirigidas amparam as criações de ordem física, intelectual, sentimental e espiritual. As forças do sexo, desenvolvidas em todo o seu  estuário - da parte física à zona espiritual -, pelas permutas harmônicas renovam os campos do espírito e oferecem lampejos e impulsos para as grandes construções humanas." [...] Jorge Andréa dos Santos

"Os que ainda vicejam nas paixões animais, elaborando vícios dos sentidos, encontrarão respostas na patologia sexual, tendo muito a lutar e a caminhar para equilíbrio de suas organizações que, por sua vez, é liberação. Somente na conduta do bem poderá o homem participar da harmonia que busca e anseia." Jorge Andréa dos Santos

"As grandes realizações estão sedimentadas na responsabilidade do amor-equilíbrio. As mais expressivas construções na vida artística e literária têm oferecido excelsos exemplos nesse sentido." Jorge Andréa dos Santos

"Sexo e amor são duas forças quase antagônicas; o amor, em sua essência, nada tem a ver com o sexo: a manifestação sexual nos exterioriza um sentimento de posse, ao passo que o amor é doação; o sexo se traduz por conquista, o amor é renúncia... Tanto quanto as demais possibilidades do espírito, o sexo está sujeito a conseqüente sublimação. Quando se fala em sexo, não conseguimos admiti-lo, em seu exercício, a não ser como ele ainda é praticado pelos seres humanos, ou seja, muito próximo da forma com que os próprios animais o executam, em obediência ao instinto de reprodução... No ser humano, acrescenta-se o ingrediente do prazer; todavia que é o prazer, senão uma sensação e não um sentimento? Sexo é sensação, amor é sentimento... Os dois coexistem e coexistirão, até que, um dia, o amor se despoje completamente; na verdade, tudo que se refere a sexo passa; é um prazer que carece de ser renovado com freqüência, porquanto não basta a si mesmo... Só o amor é capaz de gerar para si a própria alegria! Somente o amor se basta!..." Inácio Ferreira


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

CINTO DE CASTIDADE


Passaram-se os séculos e o cinto de castidade ainda coexiste em algumas práticas de sadomasoquismo. Masculinos ou femininos, o castigo é a palavra chave, em quem recebe ou para quem impõe. Dizem que no passado tinha um significado totalmente diferente de hoje em dia. Antes, nada era consensual, o guerreiro viajava e preservava a castidade de sua amada através de um instrumento trancado a sete chaves. Nos dias de hoje, praticantes de BDSM utilizam-se desses objetos de privação para punir seus submissos com claros intuitos fetichistas. Mas se no passado representava um martírio sem fim a utilização desses cintos, hoje em dia funciona como um objeto de prazer para pessoas que tem fetiches dominantes e submissos. Neste caso a pessoa submissa é obrigada a utilizar o cinto por horas, dias, semanas, podendo ser até mesmo meses. No entanto , alguns cuidados devem ser observados por quem deseja utilizar cintos de castidade em práticas fetichistas: a higiene e o ponto de saturação. O primeiro aspecto dá conta de esterilização do instrumento antes e depois de ser utilizado, evitando bactérias ou doenças sexualmente transmissíveis quando não existe monogamia entre os praticantes.
A saturação deve ser preservada e ninguém deve suportar o uso do aparelho quando existam desconforto e dores intensas. Lembre-se que Gangrena é uma necrose isquêmica que pode aparecer devido ao uso indiscriminado destes cintos. Existem submissos que atingem um nível de satisfação intenso quando o pênis é colocado num desses suportes e trancafiado. Já nas submissas o tesão está no impedimento do coito já que o cinto cobre o orifício anal e o vaginal. A atração, o feitiço, daí a origem da palavra “fetiche”, funcionam como um imã ligando o praticante à sua fantaisa. Assim explicam-se as velas, as camas de pau, as cangas, correntes e outros instrumentos. Enfeitiçados por cintos de castidade e loucos por práticas fetichistas Dominadores e submissos se entregam ao prazer, luxuria e equipamentos para garantir cenas que esbanjam criatividade.
Assim se vive uma fantasia, um jogo entre pessoas que estejam dispostas e combinadas a participar de alguma coisa em prol de aumentar o prazer e não sucumbir à rotina do sexo sem tempero.

CASTIDADE FORÇADA I




"O cinto de castidade foi projetado especialmente para possibilitar total controle de uma mulher sobre seu homem. Quando pensava em colocar um cinto a princípio a idéia me excitava um pouco. Uma curtição de final de semana! Mas confesso que não pensei que essa história de castidade masculina fosse para valer. O grande problema é que depois que se coloca o cinto, toda mulher passa a querer que o homem fique com ele permanentemente. A minha gosta de dizer que quando estou com ele não importa o que eu faça, só terei sexo quando ela quiser. E isso para ela é um tesão enorme. Para ela o cinto é garantia de nada de desperdício de sêmen. Por mais incrível que possa parecer, esse negócio prende mesmo, não sai de jeito nenhum e só ela tem as chaves. Consequentemente, só ela tem o controle.
No início eu tentava argumentar, até brigar, mas ela sempre conseguiu me convencer a viver assim. Dizia que nossa vida sexual seria muito melhor, que queria que eu ficasse com ele só mais um pouco. Na verdade ela praticamente me chantageava exigindo que eu o usasse como prova do meu desejo! Com a abstinência a cada dia quero mais e mais transar e gozar. Atualmente percebo que ela está fazendo “corpo mole”, adiando a retirada dele. Acho que no fundo a idéia é essa! Me manter o máximo com vontade. Por isso desconfio que não irei gozar tão cedo, porque ela está curtindo muito essa situação.
Depois que comecei a usar o cinto percebo que estou na mão dela. Faço tudo o que ela manda, até os desejos mais absurdos. Sempre com esperança de conseguir que ela retire o cinto. É claro que eu protesto, exijo minha libertação, mas começo a ver que não adiantará muita coisa porque ela parece que nem me ouve pedindo para retirar o cinto de castidade.
A cada dia eu fico mais conformado com o fato de usar o cinto, sou um homem submisso e escravo de uma mulher. Ela manda e eu obedeço. Não deixo faltar nada para ela. Para mim isso está virando uma obsessão. Sempre na expectativa de quando irei retirar o cinto. Confesso que nunca tive dias tão libidinosos e frustrantes em toda minha vida, se não fossem meus dedos e língua eu estaria perdido. Pois perdi completamente o controle sobre o meu próprio corpo e estou forçado a renunciar à minha própria sexualidade. Daria qualquer coisa por uma ereção, faço qualquer coisa para poder me masturbar, transar e gozar. Sempre fui um masturbador compulsivo, mas acho que meu vício chegou ao fim.
Sei que toda mulher gosta de sexo, mas tenho certeza que a minha gosta muito mais de me dominar. Ela acha que a nossa relação está muito melhor assim, por que ela tem maior controle sobre mim. Ela diz que se eu permanecer casto, ela sabe que terá sexo na quantidade exata que deseja, onde e do jeito que imagina! Atualmente ela goza dezenas de vezes com o vibrador, meus dedos e língua e eu fico na vontade! Ela tem me dito que também sofre ao me ver agonizando, que o seu maior desejo é ver o dia que eu aceitarei minha situação e conformarei com a castidade. Deixando por conta dela toda e qualquer "preocupação" sexual.
No entanto ela costuma dizer que o cinto de castidade foi a melhor coisa do mundo para me amansar de vez. Que no início eu fiquei agitado e irritado, mas que atualmente a cada dia fico mais dócil. Acho que é verdade porque eu nunca fui tão devotado e submisso como estou agora."

‎"BDSM é uma arte erótica que não requer atos sexuais convencionais para explorar e praticar."

quinta-feira, 1 de novembro de 2012



"A dor nem sempre é o fim, as vezes poderá ser o começo, o início da descoberta de novas formas de prazer.
Permita-se a experimentar, tente ultrapassar os limites, verás que aquilo que nos parece feio em primeira vista, pode ser muito interessante quando bem vivido."